DIÁRIO DE BORDO

A viagem no Hércules

Avião de guerra norte americano da II Guerra Mundial. Parecia um filme, daqueles que emocionam. Não havia poltronas, mas apenas redes de combate. Corredores estreitos e apertados. Lado a lado, uma fileira de frente para a outra. Um joelho entrelaçado no outro. Quase não havia espaço. Os primeiros dez minutos foram emocionantes, mas as próximas seis horas quase destruíram nossa espinha dorsal. Isso sem contar o barulho quase ensurdecedor. Mesmo com protetores auriculares, ouvíamos o ronco dos motores em nossos cérebros. Pequeno detalhe: seis horas de viagem sem banheiro a bordo. Operação de guerra mesmo! Pra quem foi à cabine, outra aventura. Primeiro conseguir passar pelo corredor de pernas. Depois o visual. E para os mais afortunados (leia-se Jaqueline, Jonathan e Mariana) a chance de pilotar o avião que levou a ajuda humanitária às vítimas do desastre do Haiti. Nestas brincadeiras, um susto! Um rondonista Kamikaze sem capacete fez um mergulho surpresa que nos deixou em gravidade zero. Uma aventura para a vida toda! Enfim pousamos;

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A aventura está só começando, SELVA !