quarta-feira, 21 de julho de 2010

12h40 – Almoço com o ministro da Defesa Nelson Jobim.





12h40 – Almoço com o ministro da Defesa Nelson Jobim.
14h- Instrução de Sobrevivência na Selva. Divididos em pelotões: alfa, beta, charlie e delta (nosso pelotão). Caminhada em fila indiana selva adentro. Primeira parada, Alimentos de Origem Vegetal. Como sobreviver na selva amazônica dependendo dos vegetais. Regra número um: CAL ( vegetais Cabeludos, Amargos e Leitosos) em sua grande maioria não são propícios para o consumo. Cozimento. Paladar (só comer o que é palatável).Alimentos consumidos por animais (frutas roídas, mordidas e abandonadas) são boas para o consumo humano. Enfim a degustação: abíu; açai, IN NATURA, sem açúcar e sem nada; babaçu, que é usado para a confecção de óleo e que tem dentro dele o gongo, uma larva, um bigato que tem gosto de coco; cacau, fruta, sem açúcar e sem nada, cajá; castanha do Brasil, a antiga castanha do Pará, Cará, roxo e branco. Quando íamos experimentar o chá de sacaca, nosso tempo estourou. Esquecemos de dizer, no exercito tudo é monitorado, controlado e executado. Com cada equipe havia um soldado de comunicação. As equipes se deslocavam simultaneamente de um ponto ao outro. Segunda parada: Alimentos de Origem Animal. Euforia, entusiasmo e o início da palestra já começou tenso. Entre a diferenciação dos animais de caça, enquanto a palestra se desenvolvia, alguns soldados começaram a amarrar um coelho, e uma galinha de cabeça para baixo. Dentre as técnicas de sobrevivência na Selva, íamos aprender o abate, descamisamento, evisceração e preparo das carnes. Veganos, vegetarianos, amantes da natureza e pessoas de estômago sensível se manifestaram. Facultado o direito de se afastarem da palestra, seguimos em frente. Tudo foi muito doído mas dentro de um contexto. Os animais abatidos não são animais silvestres. Eram animais criados comercialmente para o abate. Porém, as carnes que experimentamos em um churrasco eram a de jacaré e uma farofa de tracajá (tartaruga) e que haviam sido autorizadas pelo IBAMA. Para finalizar, pudemos segurar uma Sucuri de 4m e dois jacarés, além de observar um quati, um macaco de cheiro, uma arara vermelha, um quexada. Seguimos nova trilha pela selva para a terceira parada: Obtenção de Água e Fogo. Três fontes de obtenção de água: bambu, coco e buriti. Obtenção de fogo: meios de fortuna, lentes, pedra dura, bicarbornato de potássio.
Fazendo fogo: 1- palito de fósforo molhado no esmalte; 2- pólvora com fricção com pau em pólvora; 3- tiro pra cima com Bombril. Nova trilha na selva e a última parada: Armadilhas. Arapucas, laços, armadilhas de fogo (disparo).
Acabamos a instrução já no escuro, e quando as equipes foram novamente reunidas , conhecemos a Tati e a Carla da Unisul que seriam nossas parceiras em Alvorada do Oeste.





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