

12h40 – Almoço com o ministro da Defesa Nelson Jobim.
14h- Instrução de Sobrevivência na Selva. Divididos em pelotões: alfa, beta, charlie e delta (nosso pelotão). Caminhada em fila indiana selva adentro. Primeira parada, Alimentos de Origem Vegetal. Como sobreviver na selva amazônica dependendo dos vegetais. Regra número um: CAL ( vegetais Cabeludos, Amargos e Leitosos) em sua grande maioria não são propícios para o consumo. Cozimento. Paladar (só comer o que é palatável).Alimentos consumidos por animais (frutas roídas, mordidas e abandonadas) são boas para o consumo humano. Enfim a degustação: abíu; açai, IN NATURA, sem açúcar e sem nada; babaçu, que é usado para a confecção de óleo e que tem dentro dele o gongo, uma larva, um bigato que tem gosto de coco; cacau, fruta, sem açúcar e sem nada, cajá; castanha do Brasil, a antiga castanha do Pará, Cará, roxo e branco. Quando íamos experimentar o chá de sacaca, nosso tempo estourou. Esquecemos de dizer, no exercito tudo é monitorado, controlado e executado. Com cada equipe havia um soldado de comunicação. As equipes se deslocavam simultaneamente de um ponto ao outro. Segunda parada: Alimentos de Origem Animal. Euforia, entusiasmo e o início da palestra já começou tenso. Entre a diferenciação dos animais de caça, enquanto a palestra se desenvolvia, alguns soldados começaram a amarrar um coelho, e uma galinha de cabeça para baixo. Dentre as técnicas de sobrevivência na Selva, íamos aprender o abate, descamisamento, evisceração e preparo das carnes. Veganos, vegetarianos, amantes da natureza e pessoas de estômago sensível se manifestaram. Facultado o direito de se afastarem da palestra, seguimos
Acabamos a instrução já no escuro, e quando as equipes foram novamente reunidas , conhecemos a Tati e a Carla da Unisul que seriam nossas parceiras em Alvorada do Oeste.
CONTINUA NO PRÓXIMO POST ...
17/07
5h50 – Toque da alvorada. Café da manhã no Centro de Convenções Militar.
8h – Formatura militar. Apesar da Izabela querer saber quem estava se formando, presenciamos uma verdadeira parada militar. Batalhão após batalhão, nos emocionamos com a Banda Marcial e o canto dos militares de “Fibra de Herói” (OUÇA, LEIA E ASSISTA NO PRÓXIMO POST). E o grito de guerra que nos marcaria o resto da viagem ecoava por toda a cidade: SELVA!
9h30 – Auditório da ULBRA. Apresentação do Projeto Rondon e do estado de Rondônia pela Secretária Maria Emília da Silva que descreveu os aspectos econômicos, sociais, educacionais e as perspectivas de crescimento do estado. Coffee Breack. Hino Nacional executado pela Banda Marcial e cantado a plenos pulmões por todos os rondonistas. Nunca nos sentimos tão brasileiros. A saudação do general Paulo Humberto ressaltou a importância das Forças Armadas tanto no território nacional (como o socorro às recentes vítimas de Pernambuco) quanto internacional (Haiti). Ressaltou ainda o desconforto: o físico, que realmente sentíamos em cada parte de nosso corpo; o desconforto de abrirmos mão de nossas férias; e o desconforto emocional pelo que encontraríamos nas comunidades que nos receberiam. Palestra com o ministro da defesa Nelson Jobim que ressaltou que iríamos conhecer um Brasil muito mais profundo que pudéssemos imaginar.
A primeira vez a gente nunca esquece.
15/07
Saída de Votuporanga às 19h30 do Campus Centro da UNIFEV, em microônibus escolar rumo à São Paulo com direito a parada no Posto Castelo
16/07
3h - Chegada no Aeroporto Internacional de Guarulhos – Franco Montoro às 3h. O frio da madrugada era cortante. Exploração do aeroporto nos primeiros minutos foi empolgante;
7h – depois de uma longa espera embarcamos para a cidade maravilhosa: Rio de Janeiro;
Equipe Rondon concentrada na UNIFEV antes da partida.
Parada para o lanche no Castelinho
O "famoso" microônibus da viagem para Sampa
Desembarque no aeroporto internacional de Guarulhos
Um pouco das muitas malas.